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Florbela Espanca foi uma grande figura da poesia portuguesa no inicio das décadas do século XX. Na minha opinião a poetisa deixa transparecer nos seus poemas o seu estado de espírito e as suas histórias de vida.Florbela escreve com uma linguagem própria, retratando a natureza e demonstrando sentimentos; a sua feminilidade deixa transparecer nos seus poemas uma veia sensual.
Uma das prinicipais marcas desta poetisa é o uso do soneto, o que atribui ao poema uma formação especial.
Aqui fica o poema que mais atenção despertou em mim:
Morte, minha Senhora Dona Morte,
Tão bom que deve ser o teu abraço!
Tão bom que deve ser o teu abraço!
Lânguido e doce como um doce laço
E como uma raiz, sereno e forte.
Não há mal que não sare ou não conforte
Tua mão que nos guia passo a passo,
Em ti, dentro de ti, no teu regaço
Não há triste destino nem má sorte.
Dona Morte dos dedos de veludo,
Fecha-me os olhos que já viram tudo!
Prende-me as asas que voaram tanto!
Vim da Moirama, sou filha de rei,
Má fada me encantou e aqui fiquei
À tua espera... quebra-me o encanto
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